Bloco K: complexo e envolve vários processos corporativos
Apesar da simplificação do leiaute e a prorrogação por parte do Fisco (Ajuste SINIEF Nº 25, de 9 de Dezembro de 2016), esse projeto ainda é bem complexo e envolve muitos processos da empresa, desde o recebimento físico/fiscal, até a ponta final e saída da mercadoria do estabelecimento.
Vale lembrar que as informações de inventário (saldos) são entregues no SPED FISCAL anualmente através do Bloco H, onde em março entregamos as informações do inventário referente a dezembro do ano anterior. Veja algumas mudanças relevantes:
Desmontagem de Mercadorias: Até então esse item era tratado no Bloco K como uma movimentação interna de mercadorias, porém com a nova segmentação, as empresas passaram tratar como uma “industrialização”, ainda que apenas caracterizada como ordem de serviço. Essas informações foram divididas em dois registros: K210 e K215;
Reprocesso Industrial e Reparo de Produto: Afetou praticamente todas as indústrias. Nesses registros foi incluída a possibilidade de apontamento do reprocesso industrial, ponto que não poderia ser apresentado de forma assertiva no modelo anterior, visto que sempre era exigida a lista técnica e consumo mínimo, além do impedimento de uso de um produto resultante como componente/insumo. Essas informações serão divididas em dois registros: K260 e K265;
Correções em apontamentos: Em decorrência da natureza física dos produtos, existe a possibilidade de diferenças de estoque, como no caso de produtos a granel e líquidos, entre outros, por apresentarem volatilidade e suas quantidades alteradas, não podem ser medidos com precisão. Essas correções foram efetuadas nos quesitos: K200 K215, K220, K235, K255, K260, k265, K270, K275 e k280.
Em resumo: no arquivo de março/2017 do SPED FISCAL entregamos as notas fiscais de entradas e saídas (Bloco C) do movimento de fevereiro/2017, juntamente com o inventário de dezembro/2016 (bloco H) e a novidade o Bloco K (registros K200 e K280).
Hoje o Fisco tem nas mãos o saldo inicial do inventário de janeiro/2017 (Bloco H) mais as movimentações de janeiro e fevereiro e o saldo final do inventário (Bloco K).
Diante desse fato, podemos acreditar que o Fisco facilitou e simplificou o leiaute do Bloco K? Podemos tratar o Bloco K como um detalhamento do Bloco H?